domingo, 28 de junho de 2009

Igreja Sacramento da Salvação

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Neste dia em que comemoramos São Pedro e São Paulo pilares fundamentais da Igreja que Cristo nos deixou quero refletir sobre “Igreja Sacramento da Salvação”.

Esta verdade de fé é o carro mestre da vida cristã, nesta afirmação nós temos o cerne do modo de ser e viver em Cristo, só através da Igreja e dos sacramentos e que nos tornamos aptos a receber a filiação divina e podemos com certeza alcançar um dia a salvação.

Para entendermos esta afirmação é necessário entender com clareza a definição de cada um dos três elementos aqui envolvidos. Só a partir daí poderemos enxergar a ligação (comunhão) entre eles que os tornam uma só coisa, uma só verdade, um só “mistério”, e, através da vivência deste mistério podermos viver em plenitude nossa caminhada em Cristo pelo Espírito Santo em direção ao Pai.

Podemos definir cada elemento, sinteticamente, como:

Salvação - É a participação na natureza Divina, que ocorre por meio de Cristo que dá acesso ao Pai pelo Espírito Santo.

Sacramentos - Sacramentos são sinais eficazes da graça, instituídos por Cristo e confiados à Igreja, por meio dos quais nos é dispensada a vida divina (C.I.C. 1131).

Igreja - Podemos falar infinitamente sobre todos os aspectos que definem “Igreja” porem nossa proposta é uma definição sintética, então: Igreja é a reunião dos homens em torno de Cristo, atraídos pelo Pai.

A Igreja pode ser definida ainda como; “Corpo Místico de Cristo”, “Esposa de Cristo”, “Fundamento da Verdade”, “Guardião do depósito da Fé”, “Templo de Espírito Santo”, “Mistério e Sacramento”, “Povo de Deus”.

Tendo definido brevemente o que vem a ser Igreja, Sacramento e Salvação podemos agora procurar o entendimento da sentença “Igreja Sacramento de Salvação”.

Aprouve a Deus Pai, em sua infinita Sabedoria e Bondade, criar o universo, e tendo nele criado o mundo e tudo que nele há, cria o homem sua imagem e semelhança e o eleva (o homem) a participação da vida divina, o homem (Adão) cai e se afasta de Deus e de sua natureza divina que até então participava. Deus não abandona o homem, antes, traça para ele um plano de salvação, um meio do homem retornar a participação da natureza divina.

Deus revela a Si mesmo e da a conhecer o mistério de sua vontade, segundo a qual os homens, por meio de Cristo (Verbo encarnado) têm acesso ao Pai no Espírito Santo e se tornam participantes da natureza divina. Em virtude desta revelação, Deus convive com eles para os convidar e admitir à comunhão com Ele.

O homem é um ser sacramental, exprime suas relações com Deus num conjunto de sinais e símbolos, igualmente, Deus se utiliza de sinais e símbolos quando se comunica com os homens. Toda a criação revela a Deus, sendo de certa forma sacramento de Deus. O homem, por ser essencialmente um ser sensível, necessita dos sinais e símbolos para poder se relacionar de forma mais estreita com o Deus invisível, fazendo-o visível pelo homem através de seus símbolos. Assim, devido esta necessidade, Deus envia seu filho imagem de Deus invisível, o próprio verbo encarnado que é o sacramento primordial e radical do Pai, pois aquele que viu o Cristo viu o Pai. A revelação de Deus manifesta a verdade profunda tanto a respeito de Deus como a respeito da salvação dos homens, esta revelação se manifesta a nós em Cristo, mediador e plenitude de toda e revelação.

Cristo esta sempre presente em sua Igreja. É a Igreja Sacramento de Cristo (Pb 922), especialmente nas ações litúrgicas onde em seu dinamismo os sacramentos quando são por alguém (ministro ordinário) ministrado é o próprio Cristo quem ministra. Cristo esta presente na sua palavra, pois é Ele quem fala quando a Sagrada Escritura é lida na Igreja. Cristo associa sempre a si a Igreja, sua esposa muito amada, a qual invoca o seu senhor e por meio dele rende culto ao Eterno Pai. Cristo como sacramento do Pai faz da Igreja seu sacramento. A ação salvífica de Cristo é prolongada na Igreja e Pela Igreja.

O homem ferido pelo pecado tem muita dificuldade de manter o equilíbrio moral. O dom da salvação, trazida por Cristo, nos concede a graça necessária para perseverar na conquista das virtudes. O homem deve sempre pedir esta graça de luz e de fortaleza através dos sacramentos. O Homem tem necessidade da salvação, chamado a felicidade por Deus é em Cristo, Sacramento de Deus, que o homem encontra a realização deste chamado. Somente pelos sacramentos da nova aliança é que o homem recebe a graça sacramental de Cristo, o Espírito Santo presente nestes sacramentos cura e transforma os que o recebem, conformando-os com o filho de Deus. Esta vivencia sacramental traz como fruto a adoção divina, concedida inicialmente pelo sacramento do batismo e mantida e aumentada pelos demais sacramentos, em especial pela Eucaristia, centro de toda vida sacramental, o próprio Cristo presente em corpo, alma, sangue e divindade no meio de nós.

O Homem não é capaz de chegar a salvação sem a vivencia dos sacramentos, todos os homens estão implicados no pecado de Adão e precisão fazer a adesão a Cristo em seus sacramentos para receber a graça no Espírito Santo que proporciona a salvação. A plenitude dos meios de salvação é concedida a Igreja através do Espírito Santo por Cristo que é a própria Igreja formada do corpo místico que somos nós, leigos e clérigos regidos pelo Espírito Santo e da cabeça que é o próprio Cristo.

É através dos ministros ordenados, herdeiros do carisma apostólico, que Cristo atua em sua Igreja, quando um ministro Ordenado batiza é o próprio Cristo que batiza. É através da Igreja que Cristo se faz presente e se põe ao alcance de todos os homens, pondo também ao alcance de todos a salvação. O Pai chama todos os homens a salvação e é através da Igreja que este chamado se realiza plenamente. Só através da Igreja o Homem pode receber as graças sacramentais necessárias a sua salvação, pois a Igreja é sacramento de Cristo que é sacramento do Pai, Templo onde está o Espírito Santo de Deus, sacramento que nos conduz a participação na natureza divina de Deus. Assim a Igreja é o Sacramento que nos da à salvação, e a coloca ao alcance de todos, tornando a Salvação universal e não mais para alguns apenas. “Igreja sacramento de salvação”.

Diác. Adriano T. Gomes

quarta-feira, 17 de junho de 2009


O povo Hebreu esteve no Egito ou não?


Os sacerdotes-arquitetos das Pirâmides utilizavam como unidade de medida o côvado sagrado, diferente do côvado comum ou real. Segundo o Pe. Moreux, é o mesmo côvado dos hebreus. E foram estes que o aportaram ao Egito.
“Não podemos fugir da conclusão, escreveu o Pe Moreux, de que antes da ereção da Grande Pirâmide, existia sobre a Terra um povo que possuía esse côvado sagrado e que transmitiu essa medida aos construtores desse monumento único, e aos antecessores do povo de Israel. Então voltamos à mesma questão: de onde esse povo desconhecido tirou essa medida à qual as nações modernas serão um dia obrigadas a adotar porque é invariável?”


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