terça-feira, 8 de setembro de 2015

Nulidade Matrimonial não é anular um Matrimônio!

Queridos Irmãos,


Mais uma vez a mídia (imprensa) escreve como quer, modificando as palavras, achando que irá gerar mais impacto ao público, e, de fato, realizando a distorção e corrupção da realidade, mesmo que por ignorância (Desconhecimento/falta de preparação). Mas é grave essa pratica. A notícia de que o Papa Francisco está - através de dois documentos Mitis Iudex Dominus Iesus (Senhor Jesus, meigo juiz) e Mitis et misericors Iesus (Jesus, meigo e misericordioso), apresentados na Sala de Imprensa da Sé – querendo simplificar o processo de nulidade matrimonial. A imprensa anuncia como "proporcionar a anulação do matrimônio". Temos que ter em mente que o Processo de Nulidade não anula um matrimônio, mas investiga a possível nulidade de um Matrimônio que pode ter sido nulo em sua raiz por diversas causas, há diversos matrimônios que embora celebrados podem ter tido algum fato ou causa de nulidade que o faz nulo. A Igreja não anula um matrimônio valido, mas detectando que houve nulidade intervém declarando sua nulidade e corrigindo o registro no livro do Batismo, tornando este cristão livre para validamente contrair o matrimônio, mesmo que com outro conjugue.


Diác. Adriano Gomes

domingo, 14 de junho de 2015

Como esta sua Pastoral em relação a Formação?

"Direito Canônico e Pastoral, longe de se excluírem, completam-se. Uma verdadeira pastoral, digna deste nome, não pode perder-se em fantasias ou arbitrariedades, sobretudo quando se quer uma "pastoral de conjunto". Do mesmo modo, na Igreja, uma legislação digna deste nome não pode esquecer a solicitude pelas pessoas às quais se dirige."
Pe. Rubens Miraglia Zani, Diocese de Bauru.
Penso que a pastoral que depende unica e exclusivamente de que lhe indiquem o que e como fazer, ainda esta em um processo embrionário e com uma longa caminhada a percorrer até se tornar uma real pastoral. A dificuldade encontrada em muitas comunidades para efetivar a Pastoral de Conjunto esta simplesmente na realidade de que ainda não possuem de fato pastorais, mas grupos que piedosamente realizam ações pastorais buscando atender as necessidades locais, longe de questionar sua validade e efetividade ou querer a profissionalização o que levaria para longe do objetivo de pastoreio, mas é necessário darmos a estes grupos a condição de se tornarem PASTORAL, para isso é necessário incentivar e fornecer a devida formação aos agentes pastorais bem como a animação e acompanhamento permanente por parte dos seus Párocos, Vigários e Diáconos. 
Uma pastoral deve ter bem claro que alem do seu serviço próprio, e da piedosa colaboração as demais pastorais, deve-se ter programado um tempo de formação e um tempo de deserto, retiro, para fortalecer seus membros na fé e na caminhada pastoral e possibilitar uma perseverante e coerente ação junto a Igreja e seus fieis e na missionaria evangelização, levando com propriedade a Boa Nova a todos, como nos pede Cristo.


Diác. Adriano Gomes