segunda-feira, 7 de março de 2011

QUE DISCIPULO SOU EU?

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Qual é minha atitude diante do mundo de hoje? Qual a fidelidade que dispenso ao Senhor meu Deus?

É simples e cômodo ser cristão dentro de nossos templos e de nossos grupos pastorais. A grande dificuldade se encontra em viver nossa fé com continuidade em uma sociedade cada vez mais pagã, que recrimina e até despreza quem fala de Deus, que dirá de quem vive e descansa no Senhor. Nestes momentos muitos tem a inclinação de mascarar a fé ou até ignorar-la completamente para não afrontar as pessoas na sociedade ou não ser escarnecido e desprezado. Aqui se identifica que tipo de discípulo somos.

No evangelho deste domingo dia 06/03/2011 (Mt 7,21-27) somos confrontados com dois tipos de discípulos. Aquele que conhece e até acredita no Senhor porem toma esta crença como única ação de fé, justifica-se somente pela fé em Cristo. E aquele que ouvindo a palavra se entrega completamente, assim como os reis magos tomam um novo caminho após conhecer a Cristo. O primeiro tentará se apresentar a Jesus exigindo reconhecimento por sua fé e dirão; “Senhor, Senhor! não pregamos nós em vosso nome, e não foi em vosso nome que expulsamos os demônios e fizemos muitos milagres?” Ao que Cristo responde “Nunca vos conheci. Retirai-vos de mim, operários maus!”.

O verdadeiro discípulo é aquele que ouvindo a Palavra pauta nela sua vida, suas ações são direcionadas a viver com Cristo, por Cristo e em Cristo, vive a simplicidade do anuncio sem recorrer a ações grandiosas e exibições através do anuncio vazio da palavra.

O discípulo verdadeiro em sua humilde sabedoria, oriunda da escuta da Palavra, se deixa conduzir pelos ensinamentos de Cristo em expressão máxima da liberdade recebida de Deus junto com o dom da vida. Não importa qual seja a dificuldade ou a provação a que é submetido, se mantém firme e caminhando sempre em direção a casa do Pai. No fim da caminhada não terá necessidade de se anunciar e apresentar a Cristo gritando; Senhor, Senhor! Sendo acolhido em silencio, pois sua vida e o testemunho da verdadeira fé que operou em sua caminhada o apresentam. Uma fé viva cheia de obras.

Diác. Adriano Gomes


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