quinta-feira, 9 de novembro de 2023

Uma questão de reciprocidade:

 

Há uma tendência de se impor o que desejamos, mas não nos posicionamos na pele do outro, afinal EU sou o que precisa de RECONHECIMENTO, RESPEITO, ACEITAÇÂO, AMOR, JUSTIÇA, EMPATIA, ...

Esquecemos que tudo é conquistado com a pratica continua (mesmo que infrutífera a princípio) do que gostaríamos de receber, sermos aquele que reconhece, que respeita, que aceita o outro em sua forma de ser, aquele que ama acima de diferenças e defeitos, aquele que é justo apesar de opiniões e necessidades pessoais, aquele que se coloca na pele do outro, suas dores, dificuldades, necessidades...

Nossos direitos são fruto do exercício de nossos deveres e tem como limite o direito do outro. Ter direitos não isenta de nossos deveres.

Lembre-se, quem impõe o amor, alimenta o ódio. Quem impõe respeito, alimenta desprezo. Quem impõe aceitação, alimenta rejeição.

 

“O que quereis que os homens vos façam, fazei-o também a eles. ” Lc 6,31.

 

Assim ensina Jesus em Mateus 22,36-40:

“Mestre, qual é o maior mandamento da Lei? ”.

Respondeu Jesus: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu o coração, de toda a tua alma e de todo o teu espírito (Dt 6,5). Esse é o maior e o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás teu próximo como a ti mesmo (Lv 19,18). Nesses dois mandamentos se resumem toda a Lei e os Profetas”.


Diác. Adriano Gomes