“A beleza do
Universo: A ordem e a harmonia do mundo criado resultam da diversidade dos
seres e das relações existentes entre si. O homem descobre-as progressivamente
como leis da natureza. Elas suscitam a admiração dos sábios. A beleza da
criação reflete a beleza infinita do Criador, a qual deve inspirar o respeito e
a submissão da inteligência e da vontade humanas. ” (Cat. 341)
A criação de
Deus é perfeita, nos mínimos detalhes, tão elaborada que a ciência ainda não a
conhece por inteiro, e o pouco que conhece não atingiu a plenitude de seu
complexo existir. Não somos capazes de criar, como ressalta o químico Antoine-Laurent
de Lavoisier, com base em suas pesquisas
e descobertas, na célebre frase: “Na Natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. Não atoa a
ciência ao deparar-se com algo novo anuncia como “descoberta”, não criação. O
Catecismo da Igreja Católica em seu parágrafo 342 nos lembra que a hierarquia
da criação, do menor para o maior (do menos perfeito ao mais perfeito) é
expressa e se dá no Hexaemeron (seis dias da criação), onde Deus criou tudo que
existe no mundo. A partir do sétimo dia, quando descansou, nada mais foi por
ele criado. O ser humano em sua eterna arrogância tenta tomar para si a
capacidade de criar, mas o máximo que consegue é transformar o que foi criado
por Deus, retirando ou acrescentando de outra criação alguma característica. De
fato, o que vemos é a corrupção da criação, o que só o ser humano é capaz de
fazer, e não falo de matéria somente, mas do âmbito moral, social, político,
econômico, cultural, conceitual... enfim, o máximo que o ser humano consegue é
corromper a perfeição em algo imperfeito. A beleza, a verdadeira, só pode ser
apreciada na natureza da criação divina.
Diác.
Adriano Gomes
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