Dizimo
Pagamento ou Oferta?
No Bushido acredita-se “... em um serviço que pudesse ser prestado somente sem a intromissão
do dinheiro e do preço. O serviço espiritual, seja do sacerdote ou do
professor, não era recompensado com ouro ou prata, não porque era inútil, mas
porque era valioso. ...os salários e as remunerações poderiam apenas ser pagos
por serviços cujos resultados eram definidos, tangíveis e mensuráveis, enquanto
o melhor serviço feito na educação – a saber, o condicionamento da alma (e
nisto se inclui a influência pastoral) – não é definido, tangível ou mensurável.
... A convenção selava que os alunos trariam a seus mestres dinheiro ou bens a
diferentes temporadas do ano; mas estes não eram pagamentos, e sim oferendas...” (Inazo Nitube, O Caminho
do Samurai, 1900)
Você pode “Definir,
Mensurar ou Englobar (Abraçar, sentir)” tudo que Deus fez, faz ou fará por nós?
Como conseguimos por
um “Valor” em nossas vidas, alegrias, conquistas, benção e graças alcançadas?
É possível por um
preço nos nossos filhos e filhas?
É possível mensurar o
aprendizado e o crescimento advindo de uma dificuldade vencida ou não?
Por isso o cristão
que vive sua fé e comunga de uma vida comunitária pastoral tem o compromisso de
“ofertar” um valor ou bem que venha a suprir as necessidades básicas do templo
e seus servos, garantindo a manutenção do local de culto e daqueles que nele nos
servem.
O cristão não “paga”
Dizimo, Oferta o que lhe é viável e
será útil a casa de culto e seus ministros. Não é uma obrigação com a fé, mas
um compromisso consigo mesmo, uma forma de reconhecer e agradecer a
grandiosidade do que vivenciamos através da Palavra e ensinamentos de Deus em
sua divina providência de amor. Não há nesse conceito pouco ou muito a se
ofertar, certo ou errado, mas simplesmente a Oferta. É impossível por preço e
pagar por tudo que recebemos de Deus, mas podemos ofertar em agradecimento e
reconhecimento.
Diác. Adriano Gomes
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